Senhor do Engenho
Oh Senhor!
Senhor do engenho;
Me privara de todo o conhecimento de minhas terras;
Sou nascido nas senzalas e tudo que sei;
Que um dia;
Meu povo foi livre!
Vejo tristeza nos olhos dos mais velhos;
Aqueles castigados ao sol do meio dia;
Medo e ódio nos olhos dos jovens que fugiram e foram punidos!
E esperanças nos olhos das crianças que pensam;
Em que um dia irá conseguir escapar;
Sou forte, mas quando ouço toda noite minha mainha a chorar;
Orando para nossos orixás;
Posto me a soluçar;
E finalmente quando o sol sai ao fim da fazenda;
Todos os sonhos e esperanças voltam;
Oh Senhor!
Senhor do engenho;
Se um dia fui algo do senhor...
Por favor! Nos liberte!
Autora: Rayssa
Klüber
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